24 de janeiro de 2014

Parte 02 :Diário de uma saudade


Amor é muito mais do que contato, muito mais do que toque.

O meu sim, já foi dito. E não foi um sim no altar, que me permitiria dormir e acordar todos os dias ao lado de quem eu amava. Foi um sim, que me permitiu não vê-lo nem tão cedo. A distância aumentava a cada hora que se passava. Já faziam quase 11 horas e ele nem havia chego ao seu destino ainda, enquanto a saudade em mim, veio como o trem bala nos trilhos do Japão.

Muitos diziam que era hora de desistir, pois, não tem como ficar tanto tempo distante de alguém, logo eu que sou tão nova e tinha tudo para curtir e agora sozinha, mais ainda. Alias, eu poderia conhecer alguém a qualquer momento, em qualquer lugar. Poderia gostar e querer ficar junto - já aconteceu tantas vezes com tanta gente. "É bobagem esperar, tem tanta gente bonita lá, a cidade é bem falada, ele pode conhecer alguém também". "Nossa, ficar tanto tempo sem beijar ninguém? Desiste vai. Conselho de amigo". A tá.

Foi nesse momento em que percebi o quanto as prioridades mudaram. Parece que o principal de um relacionamento baseia-se em sexo, toques e contatos físicos, se não existir isso em um casal - e falo de namorados mesmo - parece que é o fim.. Idiotas. Era só o que eu conseguia pensar.

Confiança, é uma das primeiras coisas que deve existir entre um casal e essa confiança eu tinha e minha escolha, todos já sabiam desde o início: eu esperaria, a vida toda se fosse preciso, pois, sabia exatamente o sentimento que eu tinha por ele. 

O resto, caro leitor, seria mera consequência. 
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Obs:. por motivos técnicos o post está mais que atrasado. 

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